A concepção de território adotada pela Política Nacional de Assistência Social - PNAS (2004) compreende as expressões da questão social, na medida em que passa a agregar ao conhecimento da realidade a dinâmica demográfica associada à dinâmica socioterritorial em curso apresentando-se de forma diferente em cada região do país.

A discussão proposta busca trazer o conceito de território enquanto o "chão vivo" do exercício da cidadania, as suas principais características bem como a discussão acerca da gestão social à luz desta compreensão territorial.

Busca também discutir a implementação das políticas públicas sob o paradigma territorial, entendendo a importância da vigilância socioassistencial como função da política de assistência social que demanda entre outras questões a capacidade e meios de gestão para produzir e sistematizar informações bem como a construção de indicadores que possibilitem detectar vulnerabilidades e riscos sociais, orientando a implementação de políticas públicas.

Entender a conjugação de análise territorial com vigilância socioassistencial é um dos deveres do gestor social no tocante aos gastos públicos bem como está diretamente integrada às práticas técnicas desenvolvidas nos equipamentos da assistência social, como por exemplo os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).

O diálogo sobre este tema ocorrerá em 3 horas e terá como ementa: o território enquanto base para organização dos serviços, programas, projetos e benefícios do SUAS. Materiais serão disponibilizados acerca do tema em questão.

A questão central da nossa análise será entender como as políticas territoriais devem ser articuladas ao desenvolvimento social local e servir a uma estratégia de combate à probreza, de inclusão social e redução das desigualdades numa perspectiva da vigilância socioassistencial.